Os ouriços-cacheiros
Um pequeno grupo de ouriços-cacheiros alimentava-se na tundra gelada da Sibéria polar. Cada um procurava, por seu lado, alguns líquenes que tivessem escapado à geada.
Mas, de repente, a tempestade levanta-se.
E o vento glaciar começa a soprar cada vez mais forte. A temperatura cai vertiginosamente.
O vento trespassa a pele, apesar de espessa, dos animais entorpecidos.
De um só movimento instintivo, o grupo reúne-se então para oferecer menos resistência ao vento. Apertam-se uns contra os outros.
Perto, muito perto, fundidos numa só carne para escapar ao sopro glaciar e encontrar algum calor no contacto dos corpos. Mas quanto mais se pressionam uns contra os outros, mais as suas agulhas endurecidas pelo frio penetram penosamente na carne.
Feridos, afastam-se então instintivamente. Mas o vento rodopiante de neve envolve-os de novo na sua capa gelada.
De repente, aproximam-se mais uma vez, procurando não se ferir. Nem demasiado distantes, para beneficiarem do calor do outro, nem demasiado perto, para não se magoarem… e desta vez encontraram…a boa distância.
Mas, de repente, a tempestade levanta-se.
E o vento glaciar começa a soprar cada vez mais forte. A temperatura cai vertiginosamente.
O vento trespassa a pele, apesar de espessa, dos animais entorpecidos.
De um só movimento instintivo, o grupo reúne-se então para oferecer menos resistência ao vento. Apertam-se uns contra os outros.
Perto, muito perto, fundidos numa só carne para escapar ao sopro glaciar e encontrar algum calor no contacto dos corpos. Mas quanto mais se pressionam uns contra os outros, mais as suas agulhas endurecidas pelo frio penetram penosamente na carne.
Feridos, afastam-se então instintivamente. Mas o vento rodopiante de neve envolve-os de novo na sua capa gelada.
De repente, aproximam-se mais uma vez, procurando não se ferir. Nem demasiado distantes, para beneficiarem do calor do outro, nem demasiado perto, para não se magoarem… e desta vez encontraram…a boa distância.
Sabedoria popular inspirada em Schopenhaeur
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